Mercado bilionário recruta internautas

Setor joalheiro cresce, negocia R$ 3 bilhões em um ano, e abre novas oportunidades de negócio dentro e fora do Brasil.

Nero ensina usuários a gravar áudio em stream

A Nero AG, criadora da tecnologia de mídia líquida que pode ser usada em qualquer dispositivo, lançou um tutorial que ensina a gravar áudio em streaming.

Invenção do rádio é atribuída a brasileiro

O padre Landell de Moura, considerado o verdadeiro "pai" das telecomunicações teria sido o inventor do rádio, e não o físico italiano Guglielmo Marconi.

Pirataria no Brasil "comemorou" 100 anos

A coluna Responsabilidade Social e Ética, do jornalista Engel Paschoal e com a colaboração de Lucila Cano, é patrocinada pela Embraer no portal UOL e Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro. Em Vitória/ES, é uma exclusividade do jornal A Tribuna. Com o patrocínio da Servis, empresa de segurança, é publicada nos jornais A Crítica, de Manaus/AM; Diário do Povo, de Teresina/PI; Diário de Pernambuco, de Recife/PE; O Povo, de Fortaleza/CE; e O Imparcial, de São Luís/MA.

Esta semana, a coluna mostra que a nossa pirataria já "comemorou" um século.

Desde 2003, o 3 de dezembro é o Dia Nacional de Combate à Pirataria. Agora, em 8 de janeiro, o Jornal do Commercio/RJ reproduziu um texto que já havia publicado em 8 de janeiro de 1908, exatos 100 anos antes. Com o título "Vinho Fino", dizia: "Os agentes Gonçalves, Zenha & C. são os únicos representantes nesta capital brasileira dos fabricantes do vinho fino reconstituinte da marca Villar D'Allen. Eles estão preocupados com a possível falsificação deste apreciado produto que muito tem oferecido à saúde das pessoas que consomem o saboroso vinho. Espera-se que todos saibam, com a ajuda dos comerciantes, diferenciar o certo do errado!".

Em 11 de janeiro passado, a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), a Business Software Alliance (BSA) e a Entertainment Software Association (ESA) divulgaram o resultado do combate à pirataria em 2007.

Foram realizadas 718 ações em todo o Brasil, que resultaram na apreensão de 2.253.546 milhões de CDs com programas piratas, 150% a mais do que em 2006, além de 212 computadores. Durante o ano também foram retirados do ar 243 sites que comercializavam softwares piratas e 25,7 mil anúncios destinados à divulgação de produtos ilegais.

As três entidades registraram mais de 20 mil contatos, por e-mail e telefone, com denúncias e pedidos de informações contra o comércio ou uso de programas piratas. E a BSA enviou 2.820 notificações extrajudiciais aos infratores.

De acordo com as entidades, os resultados obtidos no período são reflexo direto de uma série de iniciativas educacionais e repressivas desenvolvidas pelo governo e pela iniciativa privada.

O destaque foi a segunda fase do Programa de Treinamento de Capacitação em Antipirataria realizado pela ABES, BSA e ESA, em parceria com o Ministério da Justiça. Em 2007, o programa passou por 16 cidades e treinou 1,2 mil agentes. Para 2008, o objetivo são 22 localidades e três mil policiais.

Uma pesquisa divulgada pela BSA revelou que a América Latina é uma das regiões com o maior índice de pirataria no mundo, com uma porcentagem de 66%, muito acima dos 36% da média mundial. Segundo a BSA, se a taxa de pirataria na região fosse reduzida em 10% seriam gerados 44 mil novos postos de trabalho e arrecadados US$ 1,2 bilhões em impostos.

Helio Mattar, presidente do Akatu, instituto que defende o consumo consciente, disse à coluna: "Além de financiar o crime organizado, a pirataria ajuda a perpetuar uma realidade social injusta. A polícia e a justiça combatem os piratas, mas o consumidor é a peça-chave para desmantelar essa estrutura ilegal".

Você pode ler a coluna Responsabilidade Social e Ética no www.uol.com.br - com acesso livre, inclusive para quem não é assinante do UOL, em decorrência do patrocínio da Embraer (clique primeiro em "Educação" e, depois, em "Pais e Professores" e veja a chamada na página).

Engel Paschoal (engelp@terra.com.br) é jornalista e dá cursos e palestras sobre Responsabilidade Social. É também autor do livro "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira" (Mega Brasil/2006 e Publifolha/2007).

Consumo de energia define quem fica no mercado

Brasília - A partir de setembro, os aparelhos eletrodomésticos que com alto consumo de energia terão a sua comercialização proibida no Brasil. O processo é um trabalho conjunto entre o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), fabricantes, laboratórios e outras instituições.


O coordenador de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, Paulo de Tarso, disse, em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, que é um projeto de regulamentação de equipamentos, que tem início com a etiquetagem do Inmetro.



De acordo com o coordenador, depois que os produtos forem etiquetados, serão qualificados com selo do Programa Nacional de Consumo de Energia Elétrica (Procel), ou selo do Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural (Conpet) – indicam aos consumidores os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética - e por último, pela Lei de Ciência Energética, que exclui do mercado produtos que não atendam requisitos mínimos de eficiência. “É um projeto bem construído com a indústria e com a sociedade”.



Paulo de Tarso lembrou a importância de o consumidor observar a classificação que o equipamento recebe, na hora de eletrodomésticos. “Isso é feito por meio da observação da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que é afixada bem na frente dos equipamentos”, ele explicou.



O coordenador alertou que produtos com muito tempo de uso têm o consumo 40% a 50 % superior aos equipamentos comercializados hoje. “O consumidor deve substituir os seus aparelhos antigos por um equipamento eficiente e preferencialmente que possua o selo Procel de eficiência energética”.

Software terá investimento de R$ 3,4 milhões

A Secretaria de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia (SEPIN/MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) destinam R$ 3,4 milhões para lançamento do Edital de Residência em Desenvolvimento de Software, que irá apoiar e promover a consolidação de programas de especialização tecnológica.

O principal objetivo deste edital é conceder bolsas de Residência para a área de desenvolvimento de software, aumentando o número de profissionais e fomentando a competitividade e a presença de empresas nacionais nos mercados local e global. A ação age também em conjunto aos objetivos e as metas da Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), para o setor de software e serviços relacionados.

Poderão ser financiados projetos de interesse de empresas e consórcio de empresas, que se proponham a aplicar recursos financeiros em conjunto com recursos não-reembolsáveis do Fundo Setorial de Tecnologia da Informação (CT-Info) para projetos cooperativos, a serem desenvolvidos em parceria com Instituições de Ensino, Científicas e Tecnológicas, do país.

As propostas devem ser apresentadas até o dia 3 de março, sob a forma de projeto e encaminhadas ao CNPq, por meio do Formulário de Propostas On-line, disponível no endereço efomento.cnpq.br/efomento/.  Confira o edital na íntegra www.cnpq.br/editais/ct/2008/001.htm.

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