Mercado bilionário recruta internautas

Setor joalheiro cresce, negocia R$ 3 bilhões em um ano, e abre novas oportunidades de negócio dentro e fora do Brasil.

Nero ensina usuários a gravar áudio em stream

A Nero AG, criadora da tecnologia de mídia líquida que pode ser usada em qualquer dispositivo, lançou um tutorial que ensina a gravar áudio em streaming.

Invenção do rádio é atribuída a brasileiro

O padre Landell de Moura, considerado o verdadeiro "pai" das telecomunicações teria sido o inventor do rádio, e não o físico italiano Guglielmo Marconi.

Artigo: A solução para os spams

Por Ricardo Schrappe

O termo SPAM é originário da abreviação de Spiced Ham (presunto condimentado). Spam era um dos poucos itens alimentícios que não entraram no racionamento de alimentos adotado pela Inglaterra durante e logo após a Segunda Guerra Mundial. Com o tempo a população enjoou do produto, que se tornou indesejável.

A discussão atual não foca no surgimento do termo, mas levanta a poeira da legislação e política de diversos países que, ao contrário do Brasil, já possuem leis que enquadram o termo também conhecido como lixo-eletrônico. Pelo menos quatro entidades estão preparando, em conjunto, uma proposta de auto-regulamentação para a prática de e-mail marketing. A idéia é dar subsídios para o projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), conhecido como Lei Anti-spam - que aguarda apreciação da Câmara dos Deputados - e evitar uma decisão radical em relação ao envio de material promocional pela rede mundial de computadores.

Por mais que o tema seja necessário, é utópico achar que vamos nos livrar do spam por meio de alguma lei. E é fácil entender por quê. As empresas sérias sabem que enviar material eletrônico sem dar ao destinatário a faculdade de cancelar aquele envio é uma atitude errada. Enviar qualquer mensagem eletrônica sem o consentimento do cliente ou usuário é um abuso. Tanto é que essas empresas sérias, em todo formulário eletrônico ou físico, perguntam se o cliente quer ou não receber informações da empresa ou de parceiros.

O problema real do lixo eletrônico está nas empresas picaretas, piratas, que agem de má fé. Essas que compram os mailings de "dez milhões de nomes" anunciados aos borbotões pela internet e que usam sites falsos para fazer o chamado "phishing", que rouba dados pessoais do usuário, sendo um deles o e-mail da pessoa e de todos os seus contatos. Infelizmente, não será uma lei ou um selo de "empresa legal" que irá resolver isso.

Empresas piratas existem aos milhares no mundo virtual e muitas vezes não são identificáveis. Com a tecnologia, essas empresas conseguem criar e-mails e IPs falsos, muito difíceis de serem rastreados. E assim, a lei servirá apenas a quem já utiliza o meio eletrônico de forma ética. Ou seja, por mais severa que ela seja não irá mudar nada e corre o risco de penalizar quem trabalha direito.

Saindo do virtual, podemos traçar um paralelo com o mundo real: a Lei Cidade Limpa de São Paulo. É importante destacar que a maior parte da poluição visual na cidade era causada por empresas ilegais, que infestavam a cidade com placas de outdoor sem licença, faixas, placas, cartazes (lambe-lambes) e por aí afora.

Para facilitar o trabalho de punição e fiscalização da mídia exterior, criou-se uma lei que acabava com todo tipo de mídia exterior. Ou seja, para matar os ladrões jogou-se uma bomba atômica na cidade.

Apesar de ter sido inconstitucional e ter decretado a morte de uma série de empresas legais, em dia com as licenças e impostos, a Lei Cidade Limpa funcionou e teve apoio popular. Mas só funcionou porque os poluidores eram reais, visíveis, tinham endereço físico. E isso não acontece na internet. O problema dos spams é muito mais uma questão de software (filtros) do que de lei.

Ricardo Schrappe é sócio-diretor da Fuego Comunicação Criativa. Publicitário com 15 anos de experiência na área de criação, como redator e diretor de criação.

Help Desk Institute Brasil cresce 30% em 2008

Technology Headlines Brasil

O Help Desk Institute, a maior associação de profissionais do mercado de Help Desk/Service Desk e suporte ao cliente do mundo, anuncia crescimento de 30% em 2008. De acordo com executivos da empresa, inicialmente a meta era crescer 20%, mas o grande sucesso em diversas capitais e os novos treinamentos fizeram superar as expectativas e acelerar seu crescimento.

Neste ano, o instituto realizou a 1ª Conferência & Expo Internacional do Brasil, maior evento de Service Desk da América Latina, além de promover cursos no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília. O ano também foi marcado pelos novos treinamentos específicos, como HDI SCMM - Support Center Maturity Model e HDI CAS - Catálogo de Serviços.

Entre os planos para o próximo ano estão novos treinamentos específicos baseado em sua literatura melhores práticas, eventos exclusivos para membros do HDI, entrega dos prêmios Melhor Equipe do Ano 2008 e Melhor Analista do Ano, a inserção do treinamento, certificação e consultoria para a implementação da Gestão do Conhecimento e uma nova newsletter dedicadas a governança de TI

Além disso, em 2009, o HDI Brasil terá um novo site institucional e estima que a nova comunidade online (www.hdibrasil.com.br/comunidade) tenha mais de três mil profissionais de TI e Service Desk.

Intelbras vai entrar no mercado corporativo


A empresa catarinense que atua nas áreas de telecomunicações, segurança eletrônica e informática, anuncia que vai intensificar sua estratégia comercial na plataforma de computadores em 2009, de olho no segmento corporativo. Segundo seu presidente, Altair Silvestre, a Intelbras já se consolidou no mercado de informática, segmento em que passou a atuar com a aquisição da paranaense Nova, em 2007, e já é a terceira maior fornecedora do varejo do país. "Agora que o varejo já percebeu que temos qualidade, entendemos que é hora de iniciar um trabalho forte entre as empresas", declara.

Além de reforços na estrutura comercial, a investida da Intelbras implicará em ajustes no modelo de gestão. Uma das medidas para otimizar os processos será a concentração da estrutura administrativa da unidade de computadores, hoje no Paraná, na sede da empresa, na Grande Florianópolis. A diretoria da unidade e algumas áreas serão transferidas. A produção continuará em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba.

Como é comum acontecer em grandes empresas em períodos posteriores a aquisições, um dos processos de ajuste prevê o fechamento de postos de trabalho que existam em duplicidade. A empresa já iniciou essa fase, com o desligamento de colaboradores na unidade do Paraná. A Intelbras ainda não divulgou o número de postos fechados, mas informa que o saldo será positivo, mesmo após o ajuste. Desde que adquiriu a Nova, a Intelbras aumentou o número de colaboradores no Paraná em mais de 200%.

"A centralização das operações em Santa Catarina será extremamente favorável para o crescimento da Intelbras Computadores e do grupo como um todo", avalia o diretor da unidade, Aníbal Tavares. "A proximidade com os demais diretores e com áreas corporativas estratégicas vai fortalecer a gestão e alavancar a competitividade da empresa, permitindo a entrada com força em segmentos como o corporativo", avalia.

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