Mercado bilionário recruta internautas

Setor joalheiro cresce, negocia R$ 3 bilhões em um ano, e abre novas oportunidades de negócio dentro e fora do Brasil.

Nero ensina usuários a gravar áudio em stream

A Nero AG, criadora da tecnologia de mídia líquida que pode ser usada em qualquer dispositivo, lançou um tutorial que ensina a gravar áudio em streaming.

Invenção do rádio é atribuída a brasileiro

O padre Landell de Moura, considerado o verdadeiro "pai" das telecomunicações teria sido o inventor do rádio, e não o físico italiano Guglielmo Marconi.

MPA aponta primeiro caso de camcording no Brasil

O Brasil registra o primeiro caso de camcording no país. A prática é realizada através de gravações ilegais nas salas de cinemas que, depois de disponibilizadas na internet, são reproduzidas e distribuídas no comércio ilegal.

Desta vez, o alvo foi o filme brasileiro “Meu Nome não é Jonny”. A ação, diferente do filme Tropa de Elite, que “vazou” de dentro de um laboratório de legendagem, teve a participação direta dos piratas.
A prática do camcording é bastante comum nos EUA e no Canadá, mas só agora chega ao Brasil. A preocupação é de que essa ação torne-se uma constante no país.

De acordo com Márcio Gonçalves, diretor antipirataria para América Latina da MPA – Motion Picture Association, associação que representa os seis principais estúdios de cinema dos Estados Unidos e que realiza uma intensa campanha mundial contra esta prática - a situação pode tornar-se ainda mais grave.

“Mais de 80% das cópias ilegais que circulam no mundo são feitas a partir de cópias obtidas ilegalmente dentro das salas de cinema. No Brasil, isso ainda é um fato novo, mas que pode prejudicar toda Indústria, especialmente o mercado de filmes nacionais.

É fundamental que sejam tomadas medidas preventivas para evitar que este problema se espalhe e, assim, a Indústria legítima possa continuar crescendo no País.”, previne o executivo.

Este mais recente episódio de camcording foi registrado pela APCM- Associação Antipirataria Cinema e Música. Desde então, a associação vem monitorando e coordenando todas as práticas ilegais relacionadas com o filme “Meu Nome não é Jonny”.

Cerca de 50 links e 11 arquivos “Torrent” foram colocados no ar, disponibilizados em 22 blogs diferentes na internet, todos já retirados da rede pela associação protetora de direitos de autor.


O responsável pelo setor de combate à pirataria na internet, Ygor Valério, comenta sobre as ações: “Trata-se da constatação de que a prática do camcording, que anteriormente se dava exclusivamente fora do país, é mais um inimigo que teremos que combater com medidas legislativas, políticas públicas e medidas repressivas eficientes.

Queremos trabalhar em conjunto com os órgãos competentes para que esse tipo de violação não se expanda como ocorreu no Canadá e Japão”.

O processo da disponibilização ilegal de filmes começa logo após a gravação na sala de cinema. Logo em seguida, o produto é disponibilizado na internet, por meio de servidores de alta velocidade chamados Topsites, que acabam acionando uma verdadeira avalanche de downloads ilegais.

Outros servidores, chamados de “facilitadores”, servem para ajudar na pesquisa e coordenam os downloads massivos e a troca de conteúdo pirateado entre usuários. Por último, programas especializados são utilizados para disponibilizar e compartilhar esses arquivos com usuários de todo o mundo. No último ano, foram retirados pela APCM, mais de 55 mil links de filmes e músicas e 15 mil arquivos P2P (peer to peer – programa de compartilhamento) da internet.

No início de 2007, a MPA – Motion Picture Association e a ABPD – Associação Brasileira de Produtores de Discos, anunciaram o lançamento oficial de sua nova entidade de combate à pirataria para os setores audiovisual e fonográfico, a APCM – Associação Antipirataria Cinema e Música. A instituição é a única parceria na América Latina entre as duas indústrias que mais sofrem com o problema do desrespeito aos direitos autorais no Brasil.

O acordo, inédito na América Latina, foi assinado entre os escritórios regionais da América Latina da IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) e da MPA (Motion Picture Association).


O objetivo firmado entre as duas instituições é de otimizar recursos, aumentar o grau de cooperação entre ambas e conseqüentemente aprimorar os esforços no combate à pirataria de obras audiovisuais e fonográficas em todo o território nacional, que hoje representa um prejuízo incalculável para dois dos setores culturais mais importantes do país.

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